segunda-feira, 7 de março de 2011

Continuação

            Toda aquela raiva circulando pelo me corpo, não demorou muito para poder materializá-la em forma de fogo, meus olhos ficaram negros, as chamas tomavam conta do meu corpo, cada vez mais fortes.
            - Hei Darafai você ta queimando sabia? Como vai me matar que esta pegando fogo.
            - Cala a boca maldito agora você vai experimentar um dos meus poderes, um dos muitos.
            - Eu vou te dar um pedido antes de te matar, mas só quando você estiver caído na minha frente implorando pela morte. – o Spectro transformou a mão em uma foice e veio me atacar, antes que me pude ver ele já estava do meu lado, a única coisa que pude fazer foi pegar a katana e tomar distancia.
            Enquanto o Spectro se preparava para o próximo ataque eu pude concentrar minhas chamas na espada e nas mãos.
            - Onde esta seu poder Drafai? Não era você que iria me matar?
            - Quem disse que eu não vou? – sai correndo na direção do Spectro e ataquei pela esquerda com a espada. - Fureimingu o katto. – a espada ficou presa nele, eu tentei puxar, mas ela não saia.
            O Spectro me jogou longe, e ficou se contorcendo de dor enquanto eu via o fogo da espada derreter o braço direito dele.
            - Tolo acha que estas chamas podem me derrotar? – disse o Spectro enquanto reconstruía seu braço direito.
            - Vocês são todos iguais, acha realmente que eu precisava daquela espada para lutar com você? – o fogo que estava consumindo o braço do Spectro veio até minha mão.
            - Não fique com medo Spectro, antes de matá-lo gostaria de saber seu nome. – disse isso me colocando em postura de batalha.
            - Meu nome, seu porco imundo, é Fyzaron, um dos sete Spectros lendários, e sua vida acaba agora Valahal. – o Spectro transformou suas mãos em foices e veio em minha direção. As únicas palavras que consegui pronunciar antes de ser arremesado para longe com a força do ataque foram.
            - Umi no ikari. – e meu corpo foi envolvido pelo fogo, mas não era um fogo comum, era um fogo azulado, frio, o fogo do inferno.
            - Fyzaron, você morrera agora. – e com estas palavras eu saltei para cima do Spectro e decapitei-o.
            O fogo começou a sumir lenta mente do meu corpo, a chuva começou a cair lentamente, o lago começou a se tornar uma estrada de água, a qual fez eu me perder em minhas lembranças. A chuva começou a aumentar, mas eu não a sentia direito, era como se estive se me perdendo nas minhas lembranças mais profundas, algo que eu estava querendo esquecer.
(Continua...)